DAVOS, Suíça--(BUSINESS WIRE)--Exames para detecção do câncer em mulheres diminuíram globalmente, de acordo com o mais recente Índice Global de Saúde da Mulher da Hologic, uma das maiores coleções de dados sobre a saúde e bem-estar das mulheres.
A Hologic, Inc. (Nasdaq: HOLX), uma inovadora líder em saúde feminina, estabelece parceria com a Gallup para criar o Índice. Agora em seu quarto ano, o Índice levanta novas preocupações sobre a tendência de declínio na saúde das mulheres. Pela primeira na história do Índice, os exames para detecção do câncer em mulheres diminuíram: somente 10% das mulheres questionadas globalmente disseram que foram testadas para algum tipo de câncer no ano passado, menos dois pontos percentuais em relação aos dois primeiros anos do Índice.
O Índice deste ano será divulgado hoje durante um evento convocado pela Goals House, uma comunidade concentrada em promover o progresso em direção aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Unidas (ONU), juntamente com o Fórum Econômico Mundial em Davos, Suíça. O evento apresentará um painel que incluirá a Dra. Natalia Kanem, diretora-executiva do Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA), a Dra. Sania Nishtar, CEO da Gavi, a Aliança Mundial para Vacinas e Imunização, e Elissa Miolene, repórter de Desenvolvimento Global da Devex.
“Os dados de hoje revelaram uma tendência de piora na saúde das mulheres”, disse Stephen P. MacMillan, diretor, presidente e CEO da Hologic. “O declínio chocante nos testes para detecção do câncer é um alerta. Os processos normais não estão funcionando. Estratégias inovadoras e esforços colaborativos são necessários para se fazer melhorias sustentadas na saúde e bem-estar das mulheres em todo o mundo.”
Principais conclusões do Índice deste ano:
- Os exames preventivos para detecção do câncer entre mulheres diminuíram: somente 10% das mulheres disseram que foram submetidas a algum tipo de exame de detecção de câncer no ano passado, refletindo uma queda de dois pontos percentuais nos primeiros dois anos da pesquisa.
- As mulheres estão lutando mais para atender às necessidades básicas: um número surpreendente de 38% das mulheres relatou não ter condições de adquirir alimentos em algum momento no ano passado, marcando o nível mais alto de insegurança alimentar em quase duas décadas. Além disso, 32% das mulheres disseram que não tinham condições de pagar por um abrigo adequado.
- Mais mulheres estão preocupadas e tristes: mais mulheres relataram que se sentem preocupadas (42%) e tristes (30%) quando comparadas ao primeiro ano do Índice, e mais de um terço (35%) disseram que se sentem inseguras em suas comunidades.
- Dor física e problemas de saúde contínuos: 34% das mulheres relataram que sentiram dor significativa no ano anterior, enquanto 26% indicaram que os problemas de saúde impactaram em sua capacidade para se empenharem em atividades cotidianas.
- As taxas de testes de HIV em mulheres são alarmantemente baixas: o Índice avaliou pela primeira vez os testes de HIV em mulheres e encontrou disparidades preocupantes: menos de 0,5% das mulheres foram testadas em determinados países, principalmente no Oriente Médio e Norte da África, e nenhum país pontuou acima de 41%. Globalmente, o percentual é muito menor. Somente 6% das mulheres, independentemente de terem visitado um profissional de saúde ou terem sido testadas para DSTs, disseram que foram testadas para o HIV no ano passado.
- Sinais de esperança — alguns países estão fazendo progressos: 28 países viram aumentos significativos nas suas pontuações no Índice desde o seu primeiro ano, incluindo o Cazaquistão, Quênia, Polônia e Venezuela.
O Índice atribui uma pontuação de saúde feminina a cada país ou território com base nas respostas de pesquisas sobre cinco dimensões de saúde. No geral, o mundo pontuou 53 de um total de 100 no Índice no quarto ano, refletindo que não houve nenhuma mudança significativa desde que o Índice foi estabelecido.
Taiwan liderou o mundo pelo quarto ano consecutivo, marcando 68 de um total possível de 100. Outras pontuações máximas foram para o Kuwait (67), Áustria (66) e Suíça (65). As pontuações mais baixas foram para o Afeganistão (30), República Democrática do Congo (34) e Chade (35). Os Estados Unidos marcaram 60, ficando no mesmo nível da Nova Zelândia (60) e Lituânia (60), e caíram sete posições de sua classificação no terceiro ano do Índice para 37 de 142 países e territórios.
O Índice preenche uma lacuna crítica no conhecimento sobre a saúde, segurança e bem-estar das mulheres do mundo inteiro. Com base em entrevistas com mais de 146.000 mulheres e homens em 142 países e territórios, isso representa as vozes de 97% das mulheres e meninas do mundo com 15 anos ou mais.
Para ver o índice completo e os recursos relacionados, acesse WomensHealthIndex.com.
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